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O que é o novo coronavírus?

24 DE JANEIRO DE 2020
O que é o novo coronavírus?

 

O coronavírus é um vírus que tem causado doença respiratória pelo agente coronavírus, recentemente identificado na China. Ele faz parte de uma grande família viral, conhecidos desde meados de 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais.

 

Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002 e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.

 

Transmissão

A transmissão do novo coronavírus ocorre pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

  • Gotículas de saliva;
  • Espirro;
  • Tosse;
  • Catarro;
  • Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
  • Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

 

Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe e, portanto, o risco de maior circulação mundial é menor.

 

O vírus pode ficar incubado por duas semanas, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

 

Diagnóstico

O diagnóstico do novo coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios com potencial de aerossolização (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus. As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

 

Para confirmar a doença, é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do novo coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

 

Sintomas

Os sinais e sintomas clínicos do novo coronavírus são principalmente respiratórios. Os principais são:

  • Febre;
  • Tosse;
  • Dificuldade para respirar.

 

Como prevenir?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas estão:

  • evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
  • realizar lavagem frequente das mãos;
  • utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
  • evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
  • não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • manter os ambientes bem ventilados;
  • evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
  • evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.

 

Qual a diferença entre a gripe e o novo coronavírus?

Os sintomas são parecidos. No início da doença, não existe diferença no que diz respeito aos sinais e sintomas de uma infecção pelo coronavírus em comparação com os demais vírus.

 

Por isso, é importante ficar atento às áreas de transmissão local. Apenas pessoas que tenham sintomas e viajaram para Wuhan são suspeitas da infecção pelo novo coronavírus.

 

Caso o novo coronavírus chegue ao Brasil, quais serão as medidas?

O Governo Federal brasileiro adotou diversas ações para o monitoramento e o aprimoramento da capacidade de atuação do país diante do episódio ocorrido na China.

 

Entre essas ações, estão a adoção das medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o alerta em área de portos, aeroportos e fronteiras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); a notificação da área de Vigilância Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); e a notificação às Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios, demais Secretarias do Ministério da Saúde e demais órgãos federais com base em dados oficiais, evitando medidas restritivas e desproporcionais em relação aos riscos para a saúde e trânsito de pessoas, bens e mercadorias.

 

Fonte: Ministério da Saúde

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