Se a proteção do calor e a prevenção de doenças já é algo essencial para todas as pessoas de todas as idades, para os idosos os cuidados devem ser redobrados.
A medida que o processo de envelhecimento vai avançando, a sensação de sede e a quantidade de água no corpo dos idosos diminuem. E com as altas temperaturas desse verão, esses acontecimentos vão se agravando, podendo levar o indivíduo a desidratação, perca de sais minerais, indisposição, hipertermia ou até mesmo a doenças terminais. Mesmo em estações diferentes do verão ou em dias nublados, uma exposição ao calor e aos raios solares por longo tempo pode ser prejudicial ao corpo.
Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, lábios e língua seca, dor de cabeça e mal-estar são os principais sintomas de que o corpo está desidratado. Os piores sintomas são a redução da quantidade de urina, confusão mental, tontura e fadiga. Já os sintomas de alerta para hipertermia são as contraturas musculares, náuseas, vômitos, dor de cabeça, fraqueza, tonturas e até mesmo convulsões.
Carlos André Uehara, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, explica que uma das complicações decorrentes do calor é a pressão cair repentinamente, e isso aumenta ainda mais a chance de desmaios, quedas e traumas, acontecimentos que podem ser fatais para idosos e devem ser evitados.
Carlos também recomenda um litro de água ou suco por dia, ter uma alimentação leve (com abundância de frutas, legumes e verduras em boas condições) e atenção redobrada com os alimentos perecíveis. Consumir alimentos em condições duvidosas podem causar intoxicação alimentar, diarreia e vômitos que pioram o quadro de desidratação e outras áreas do corpo também.
Além de tudo isso, não se esquecer de usar protetor solar, mesmo em dias nublados. Os idosos que têm o hábito de fazer atividades ao ar livre devem preferir os horários com temperatura mais amenas, e se proteger usando bonés e chapéus.
Fonte: Agência Brasil