O dia 25 de novembro é considerado o dia internacional do doador de sangue. É uma data em que se reforça a importância da doação de sangue, buscando sensibilizar novos doadores e fidelizar os que já existem.
O sangue funciona como um transportador de substâncias de extrema importância para o funcionamento do corpo e não pode ser substituído por nenhum outro líquido. Por este motivo a doação é tão importante.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o percentual ideal de doadores para um país esteja entre 3,5% e 5% de sua população. No Brasil, esse número é preocupante, pois não chega a 2%. Esta quantidade, ainda sofre uma queda alarmante durante os feriados e as férias, períodos em quem os hemocentros operam com menos que o mínimo necessário. “O baixo estoque impacta diretamente a quantidade de procedimentos realizados, com suspensão de cirurgias e transplantes, afetando, também, a qualidade do atendimento dos pacientes com distúrbios hematológicos, crônicos e agudos. Atualmente, para conseguir atender ao número de hemorragias nas vítimas de violência é necessário um aumento significativo de doadores de sangue”, explicou a coordenadora de Hemoterapia do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Maria Cristina Pessoa dos Santos.
Uma das principais dúvidas entre os interessados em realizar a doação, diz respeito a quem pode ou não pode doar sangue. O Ministério da Saúde possui uma lista de impedimentos temporários e de impedimentos definitivos para doação:
Os impedimentos temporários são:
Os impedimentos definitivos são quatro:
Pessoas entre 16 e 69 anos podem ser doadores de sangue. Seja solidário, procure o hemocentro mais próximo e ajude a salvar vidas.
Fontes: IFF / UOL Saúde