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Helio Lanski: uma vida dedicada ao trabalho

05 DE NOVEMBRO DE 2019
Helio Lanski: uma vida dedicada ao trabalho

“A vida dele tinha que ser trabalhando”. Nas palavras da esposa, dona Eni Passig Lanski, esse foi o propósito de vida do jornalista e radialista José Hélio Lanski. Hélio, como era mais conhecido, faleceu em 31 de julho deste ano, em decorrência de um AVC isquêmico e dois AVCs hemorrágicos e deixou como marca pessoal o carisma adquirido junto a população riomafrense e mais de 50 anos de muito trabalho e dedicação ao jornalismo.

A esposa conta que, desde o momento em que Hélio ficou doente, sua maior preocupação era dar continuidade ao trabalho que vinha realizando junto ao Plano Familiar Henvida. No primeiro episódio de Acidente Vascular Cerebral, ele teve rápida recuperação e logo tratou de retornar ao trabalho. “Na semana seguinte, pegou a pastinha do plano e já saiu fazer visitas”, lembra Eni.

Porém após uma cirurgia na carótida, um novo AVC o deixou mais debilitado. “Quando ele ficou doente e não podia mais sair fazer as visitas, ele ficava em casa arrancando matinho da calçada, limpando a grama, dando uma carpidinha, fazendo qualquer coisa que se sentisse útil”, destaca a esposa. Ela conta que sempre que era visitado pela agente comunitária de saúde, questionava com a profissional se ainda seria possível ele voltar a trabalhar, tamanha era sua vontade de continuar em contato com as pessoas.

Ao todo, foram mais de 10 anos dedicados a empresa, trabalho este que, segundo a esposa, foi o que lhe trouxe maior realização. “Ele se referia sempre com saudades ao radialismo, mas em questão de reconhecimento, a gente nunca o viu tão feliz como no Henvida”, conta

Hélio adquiriu muita notoriedade em seu trabalho enquanto representante de vendas devido à sua experiência no jornalismo. Para a esposa, o trabalho local no jornalismo impresso e na radiodifusão facilitavam a aproximação com as pessoas. Ainda na década de 70 Hélio Lanski ingressou no meio jornalístico através do trabalho na Rádio São José. Ao se casar pela primeira vez, ele se mudou para São Paulo, onde profissionalizou-se no radiojornalismo trabalhando para a rádio Tupi.  Ele ainda trabalhou em uma rádio em Corupá, na rádio Difusora de Rio Negro e novamente na Rádio São José, tendo também trabalhado como colunista em jornais impressos da cidade.

Dos tempos da radiodifusão vem uma das principais lembranças de Hélio junto aos filhos. Wellington, fruto da união do jornalista com Eni, visitava ao trabalho do pai durante a infância. Hélio e Eni se conheceram quando ele trabalhava para o jornal A Notícia e ela em um restaurante da cidade, em 1992. Ele a convidou para trabalhar com ele e a partir daí foram 27 anos de casamento que completaria bodas no próximo mês de dezembro.

Dotado de grande senso crítico e com perfil contestador, Hélio certamente é parte da história do jornalismo e radialismo riomafrense e fez do trabalho o sentido para sua vida. “Ele tentava sempre provar o que não precisava mais ser provado, pois durante toda a vida ele buscou o reconhecimento pelo trabalho realizado, procurou fazer sempre o melhor que podia e fez”, conclui Eni.

 

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