O Parkinson é uma das doenças neurológicas mais comuns dos dias de hoje. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem a doença. Só no Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas sofram com o problema.
E hoje, 04 de abril comemora-se o Dia Nacional do Parkinsoniano.Para falar mais sobre o assunto e dar dicas sobre o tratamento, a enfermeira Nayara Ariane Laureano Gonçalves, colaboradora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Envelhecimento e Qualidade de vida (NEPEQ/UFCG).
“A Doença de Parkinson é degenerativa neurológica e pode causar tremores e lentidão. De acordo com o Ministério da Saúde a doença pode iniciar entre 10 e 15 anos antes dos sintomas se intensificarem. ” Explica Nayara.
O corpo vai apresentando algumas limitações e sinais como tremores de repouso, tremores nas extremidades, instabilidade postural, rigidez de articulações e lentidão nos movimentos. Existem sintomas não motores, tais como a diminuição do olfato, distúrbios do sono, alteração das funções intestinais e depressão.
Nayara alerta que quanto antes iniciar o tratamento melhor. “Procurar estar atento aos primeiros sinais e sintomas que o idoso apresentar. E procurar ajuda médica antes dos sintomas se agravarem. ”
E para a prevenção o melhor remédio é manter a qualidade de vida. “A atividade física é a forma mais eficiente para prevenir e combater a doença. O ideal é começar atividade física ainda na fase adulta antes mesmo da doença surgir. Assim, pode ter diminuição do risco de vir a desenvolver a doença, em torno de 30%. ” Completa.
“A família tem um papel fundamental no tratamento tanto para auxílio nas necessidades físicas do dia-a-dia e no apoio emocional.” Explica a enfermeira. Porém ela destaca que o excesso de cuidados também pode ser prejudicial. “Não dar um pouco de independência e fazer tudo no lugar do idoso pode piorar a sua condição clínica e deixá-lo sentindo -se incapaz.”.
Confira algumas dicas para ajudar no tratamento do Parkinson: